Todos dizem que querem um amor, que estão à procura de um amor, que só serão felizes se tiverem a quem amar. Mas afinal, o que é o amor?
No dicionário diz que o amor é uma afeição profunda; afeto a pessoas ou coisas; paixão; entusiasmo. Mas será que o amor é só isso? Não. O amor é o sentimento visto por muitos o mais belo de todos, o que aproxima as pessoas, faz delas pessoas mais felizes e mais motivadas para viver. É o que faz com que a gente escute aquela música romântica olhando as estrelas lá do céu, é o que faz com que a gente sorria mais, brinque mais, se sinta mais bonito, mais disposto. É ele que nos inspira a tomar um belo banho de chuva ou acordar numa segunda-feira de manhã em pleno inverno.Ele faz com que a gente goste mais de quem está ao nosso redor, de aproveitar a natureza, de proteger os pequeninos e também de gostar de nós mesmos. Enfim, o amor é o que nos inspira a viver. Ah, o amor!!
O amor é um sentimento que acontece com o tempo. Primeiro a gente gosta e admira a pessoa, depois com o passar do tempo, a gente passa a adorar essa pessoa, mas amar..Esse é o último e o mais forte dos sentimentos da relação, que é conquistado apenas pelo que realmente somos.
Mas amar não é só gostar ou adorar uma pessoa, você pode amar seu carro, sua família, seu bichinho de estimação ou até mesmo sua vida porque tem verdadeira admiração por eles.
Portanto, você não escolhe o que ou quem amar, apenas ama, mesmo sem saber o verdadeiro significado do amor..
domingo, 23 de março de 2008
domingo, 16 de março de 2008
Fernando Pessoa
Papas da Língua - Vem Pra Cá
Não ver você, não tem explicação
É caminhar pela escuridão
Ficar a fim e não poder falar
Querer o sim e não se acostumar
Com a solidão, o medo de amar
Estranho vazio no seu olhar
Eu tento achar em algum lugar
O amor que você deixou pra trás
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Não ver você, não tem explicação
É caminhar pela escuridão
Ficar a fim e não poder falar
Querer o sim e não se acostumar
Com a solidão, o medo de amar
Estranho vazio no seu olhar
Eu tento achar em algum lugar
O amor que você deixou pra trás
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
É caminhar pela escuridão
Ficar a fim e não poder falar
Querer o sim e não se acostumar
Com a solidão, o medo de amar
Estranho vazio no seu olhar
Eu tento achar em algum lugar
O amor que você deixou pra trás
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Não ver você, não tem explicação
É caminhar pela escuridão
Ficar a fim e não poder falar
Querer o sim e não se acostumar
Com a solidão, o medo de amar
Estranho vazio no seu olhar
Eu tento achar em algum lugar
O amor que você deixou pra trás
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Vem pra cá
Camões
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Frejat - Segredos
Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar.
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos
Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos
Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.
Diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar.
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos
Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos
Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.
quarta-feira, 5 de março de 2008
Ivete Sangalo - Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim
Meu coração sem direção
Voando só por voar
Sem saber aonde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas que hoje eu descobri no seu olhar
As estrelas vão me guiar
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
Hoje eu sei
Eu te amei
No vento de um temporal
Mas foi mais
Muito além
Do tempo de um vendaval
Dos desejos num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração..
Voando só por voar
Sem saber aonde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas que hoje eu descobri no seu olhar
As estrelas vão me guiar
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
Hoje eu sei
Eu te amei
No vento de um temporal
Mas foi mais
Muito além
Do tempo de um vendaval
Dos desejos num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração..
Cazuza - Codinome Beija-Flor
Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor (nunca)
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor..
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor (nunca)
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor..
..Amor..
Reação Em Cadeia - Me Odeie
Qual é o teu segredo
Do que você tem medo
Não sou nenhum brinquedo
Que pode se quebrar
Me dê algum motivo
Por não estar contigo
Quero saber se você
Tem um novo amigo
Que ama você
Como eu amei
E que também
Vai te proteger
E te dar o que
Eu não te dei
Me desgrace
Me odeie
Só não esqueça
Que eu amei você
Me difame, me odeie
Só não esqueça
Que eu amei você
Eu fui aos céus com você
E ao inferno também
Depois de ir às nuvens
Quase caímos no chão
Amar é muito fácil
Difícil é esquecer
Que um dia todo amor
Que tinha
Dei pra você
E quando percebi
Que não foi demais
Era muito tarde
Pra voltar atrás
Pra te dar o que eu não te dei
Por isso...
Me desgrace
Me odeie
Só não esqueça
Que eu amei você
Me difame, me odeie
Só não esqueça
Que eu amei você.
Do que você tem medo
Não sou nenhum brinquedo
Que pode se quebrar
Me dê algum motivo
Por não estar contigo
Quero saber se você
Tem um novo amigo
Que ama você
Como eu amei
E que também
Vai te proteger
E te dar o que
Eu não te dei
Me desgrace
Me odeie
Só não esqueça
Que eu amei você
Me difame, me odeie
Só não esqueça
Que eu amei você
Eu fui aos céus com você
E ao inferno também
Depois de ir às nuvens
Quase caímos no chão
Amar é muito fácil
Difícil é esquecer
Que um dia todo amor
Que tinha
Dei pra você
E quando percebi
Que não foi demais
Era muito tarde
Pra voltar atrás
Pra te dar o que eu não te dei
Por isso...
Me desgrace
Me odeie
Só não esqueça
Que eu amei você
Me difame, me odeie
Só não esqueça
Que eu amei você.
Este inferno de amar - Almeida Garrett
Este inferno de amar – como eu amo!
Quem mo pôs aqui n’alma… quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é vida – e que a vida destrói.
Como é que se veio atear,
Quando – ai se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez… foi um sonho.
Em que a paz tão serena a dormi!
Oh! Que doce era aquele olhar…
Quem me veio, ai de mim! Despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei… Dava o Sol tanta luz!
E os meus olhos que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? Eu que fiz? Não o sei;
Mas nessa hora a viver comecei…
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.
Quem mo pôs aqui n’alma… quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é vida – e que a vida destrói.
Como é que se veio atear,
Quando – ai se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez… foi um sonho.
Em que a paz tão serena a dormi!
Oh! Que doce era aquele olhar…
Quem me veio, ai de mim! Despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei… Dava o Sol tanta luz!
E os meus olhos que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? Eu que fiz? Não o sei;
Mas nessa hora a viver comecei…
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.
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